Estudando
os antigos conceitos sobre magia (digo antigos em função de suas datas e não
por serem ultrapassados), percebemos claramente que os Alquimistas, os
Ocultistas, os Xamãs, os Curandeiros e diversas outras classes que se
debruçavam sobre os estudos dos Mistérios Maiores, são os precursores de tudo o
que conhecemos hoje como ciência.
Podemos
tomar por comparações recentes, as intervenções médicas realizadas pelos Incas,
Astecas e Maias, que chegavam ao ponto de operar o próprio cérebro dos membros
de sua tribo, sem a necessidade de anestesias e instrumentos como conhecemos
hoje. No Tibet, existem ainda hoje sábios que deixam seus pacientes sedados
somente com seu poder hipnotizador e para curar utiliza-se de seu conhecimento
sobre as ervas, os emplastos e os pontos energéticos (chakras e meridianos) no
corpo de seu paciente.
No
campo da Física, já se sabia que era a Terra que girava em torno do Sol, mesmo
antes de sua comprovação científica. Na química, já eram conhecidas as mais
diversas possibilidades de composições de substâncias para, por exemplo, fazer
o aço (espadas), mesmo antes de sua redescoberta na atual metalurgia.
Tudo
o que “descobrimos” provém de algo que já existe na Criação Divina. A Magia,
como a primeira forma ritual e livre de contemplação do Divino, trouxe ao homem
a possibilidade de acessar as Verdades Maiores e trazê-las à prática, com o fim
de avançar nossa evolução.
É
pena que muitos destes “Magos”, intuitivos ou conscientes, foram queimados em
fogueiras ou tiveram de viver isolados, para não serem mortos, pois, tudo o que
é novo e não atende à média de compreensão vigente, passa a ser considerado
falso, pelos intelectuais, e herege, pelos fanáticos religiosos.
A
Magia é a Ciência Divina, que traz para os dias de hoje as indicações do que
será comprovado adiante, pois este também é o caminho da ciência terrena, já
que estar ciente é ter compreensão e estar de acordo com algo. Assim, a ciência
terrena caminha para a compreensão Divina e a Magia Divina apóia esta busca, desde
que respeite o equilíbrio natural.
Escrito por: Daniel
Rodrigues de Souza